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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Canção do Agradecimento




Para esta canção a galeria de fotos ficaria impublicável, então, vou deixá-los todos muito bem representados pelo Roberto Piva.

Depois de muitos anos fugindo do meu "homem do sonho" (como chamaria o Mário de Andrade) ou o meu daimon (como nomearia os gregos), decidi me encarar. Olhar no espelho e enxergar o brilho mais profundo do meu olhar, deixar sair a voz que tanto sufoquei, por anos!

E saiu o grito... Um grito silencioso, quente, cheio de ar, fome, dor, medo, coragem, força, fome, fome, fome, fome.

Pra quem esteve no Sarau em Homenagem ao Piva, não preciso explicar nada. Pra quem foi ver Romeu e Julieta, talvez explique um pouco...

Pra quem não me vê a muito tempo, mando um recado: Maya, é a deusa da ilusão para os ocidentais, a deusa da intuição para os orientais. Escolhi este nome por um engano, por uma troca de letras muito comum para a minha dislexia (!!!!!) e que tem tudo a ver. Ah, este acaso.

Maya, em ambos os casos, é a deusa responsável por tirar os véus... É a que enxerga primeiro, não com os olhos, mas com o coração.

Que eu tenha força, fé e coragem para continuar a alimentar a Maya que sou e o meu daimon, meu guia interior.

Que eu tenha sempre a quem agradecer com amor (Mônica, Adal, Piva, e os outros do Oralidade Poética, Parceiros do Serraria, minha família que me aguenta tanto, ao plano espiritual que me acompanha e fortalece, às pessoa de Diadema por me serem tão inspiradoras e contraditórias... E tantos outros...)

Que eu saiba sempre agradecer àqueles que me ensinam por descuido e dor, sim, vocês também me fazem crescer...

Que eu tenha luz e compartilhe sempre!

Evoé!