Ontem à noite
Caminhava com solitude e solidão pela rua... Os olhos agradados com aquela iluminação amarela que dá brilho aos seres, todos eles animados pelo vento forte que bate causando um frio na espinha....
A cena relembra o assassinato enquanto uma das belas artes, sim, tem sentimento, tem luz e sombra, poesia e suspense.
Jornais dançam com a brisa apaziguadora e o frio na espinha não passa. Aperta o passo como se assim afastasse a energia que persegue.
O silêncio ao redor evidencia todos os ruídos: uma janela se fecha no segundo andar do prédio que passa, papéis de bala roçam pelo asfalto ainda quente do dia ensolarado, as folhas das árvores dançam e caem fazendo coro, a cada passo o jeans da própria calça a cantar, os passos...
Este silêncioruidoso só causa ainda mais tensão, quando alcança a esquina, vira rapidamente e corre...
Sob o abrigo do lar, nota ainda o zunido do vento e sorri.
"Esta noite ele não me pega mais."
1 Comments:
muito bonito e interessante, patrícia!
Postar um comentário
<< Home