a poesia criou meu mundo

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quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Mirante

Paro na estrada pra olhar o mirante...

A Concepção, Pasolini, lembranças de conversas primitivas, carinho e saudades do Melito, Natal com mais do mesmo, cerveja na praça do Por do Sol (onde não é legal ver a lua), chêro da/na menina, mostra de cinema, roupas novas, novas atitudes, novas percepções, olhos e ouvidos atentos, amor e ar.

Até que a rotina volte e me mate de novo, estou parada no mirante desta longa estrada.

No meio do caminho, não quero mais ficar.

Você sabia que o primeiro nome da cidade de Santos foi Ilha dos Santos Inocentes?

Pois é, mais um vestígio poético e plástico do Primitivo.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Primitiva-mente

Caminhava ao seu encontro, uma música repetida recorrente recorria em minha cabeça só tornava maior o que apregoava, apertava meu coração: "Sentado no meu quarto o tempo voa, lá fora a vida passa e eu aqui à toa, eu já tentei de tudo, mas num tenho remédio pra livrar-me deste tédio."

Chega o ser... Não nos conhecíamos, mas foi só um primeiro olhar e já sabíamos de tudo. O cara me carrega tatuada no braço esquerdo. Como pode?

Um milhão de idéias inconclusas e todos os assuntos ao mesmo tempo, explico sobre gestalts... Falo sobre ansiedade e sobre viver inteiro.

"Poesia palestina??? Não, num conheço não!"

Que olhar, parece-se com o meu... Vamos juntos olhar paisagens?

E se não estivesse me faltando palavras e sobrando idéias, seria só isso.

A música?????? Dissipou-se.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Imensurável

Estou esta incógnita.

Sim, estou sem perguntas e sem respostas.

Estou em estado de contemplação, uma mistura de vazio-cheio de tudo-nada-meio.

Estou uma flor azul-celeste, com perfume forte-leve-citríco, espinhos-garras-dentes e pétalas sensíveis-suaves-macias...

Estou assim em observação como quem vê, como quem é visto.

Sem d-e-s, aprendo a esperar.

Tem tudo de sem medidas dentro de mim, espero perder tudo, até que fique só eu.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Só para adocicar a vida

"Sou uma destas máquinas que às vezes explodem. A intensidade de minhas emoções me faz tremer e rebentar de rir."

(Nietzsche)


Em homenagem ao sábado, show, amor, amigos, suor e dedos...