a poesia criou meu mundo

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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Cenas de uma noite de re-lembranças

Yara, mãe da pista

come pica
dinho
como ninguém
sem palavras fico
pra você
pira'nhagabaú
Quero comer o seu cu
ando sem nexo
até pé bonito
tem
anjo sem sexo
seu eu fungar o teu
juízo não tenho
seu brilho lua
vem
e segredos me
revela
até quando
me atrevo!

Berimba de Jesus / Caco Pontes / Patti Lee

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Canção do Agradecimento




Para esta canção a galeria de fotos ficaria impublicável, então, vou deixá-los todos muito bem representados pelo Roberto Piva.

Depois de muitos anos fugindo do meu "homem do sonho" (como chamaria o Mário de Andrade) ou o meu daimon (como nomearia os gregos), decidi me encarar. Olhar no espelho e enxergar o brilho mais profundo do meu olhar, deixar sair a voz que tanto sufoquei, por anos!

E saiu o grito... Um grito silencioso, quente, cheio de ar, fome, dor, medo, coragem, força, fome, fome, fome, fome.

Pra quem esteve no Sarau em Homenagem ao Piva, não preciso explicar nada. Pra quem foi ver Romeu e Julieta, talvez explique um pouco...

Pra quem não me vê a muito tempo, mando um recado: Maya, é a deusa da ilusão para os ocidentais, a deusa da intuição para os orientais. Escolhi este nome por um engano, por uma troca de letras muito comum para a minha dislexia (!!!!!) e que tem tudo a ver. Ah, este acaso.

Maya, em ambos os casos, é a deusa responsável por tirar os véus... É a que enxerga primeiro, não com os olhos, mas com o coração.

Que eu tenha força, fé e coragem para continuar a alimentar a Maya que sou e o meu daimon, meu guia interior.

Que eu tenha sempre a quem agradecer com amor (Mônica, Adal, Piva, e os outros do Oralidade Poética, Parceiros do Serraria, minha família que me aguenta tanto, ao plano espiritual que me acompanha e fortalece, às pessoa de Diadema por me serem tão inspiradoras e contraditórias... E tantos outros...)

Que eu saiba sempre agradecer àqueles que me ensinam por descuido e dor, sim, vocês também me fazem crescer...

Que eu tenha luz e compartilhe sempre!

Evoé!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Muito estranho

Sonhei que falava pra minha mãe que eu queria ir morar no mato. Fazia tempo que não sonhava com isso...

Acordei com um sorriso medíocre na cara e uma vontade enorme de ouvir o Dalto cantando:

Hum!
Mas se um dia eu chegar
Muito estranho
Deixa essa água no corpo
Lembrar nosso banho...

Hum!
Mas se um dia eu chegar
Muito louco
Deixa essa noite saber
Que um dia foi pouco...

Cuida bem de mim
Então misture tudo
Dentro de nós
Porque ninguém vai dormir
Nosso sonho...

Hum!
Minha cara prá que
Tantos planos
Se quero te amar e te amar
E te amar muitos anos...

Hum!
Tantas vezes eu quis
Ficar solto
Como se fosse uma lua
A brincar no teu rosto
Cuida bem de mim
Então misture tudo
Dentro de nós
Porque ninguém vai dormir
Nosso sonho...(2x)


Sim, sou brega! Em especial quando estou feliz.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Agraciada, Vida!

Filha do desespero e impulso...
..................há muito não se contentava com o silêncio.............





O cotidiano é que encanta.